Surpreendentemente, as cenas de cortes envolvendo beijos gays, ao que tudo indica, também chegaram no VIVA. Acostumada a manter na íntegra os capítulos, o canal Globosat passou a tesoura em um momento chave de Senhora do Destino.
Na última sexta-feira (11), a novela ignorou um beijo gay entre Eleonora (Mylla Christie) e Jennifer (Bárbara Borges). Na ocasião as duas passaram a noite juntas, e Jennifer pediu um tempo à namorada para revelar à família que se encontrava em relacionamento lésbico.
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Em seguida, Eleonora compreendeu a companheira e, na exibição original, realizada em 2004, dá um selinho em Jennifer. Entretanto, a parte do beijo foi suprimida.
A comparação da cena no Globoplay e no VIVA com a original, exibida com o selo da Globo, pode ser comparada a seguir. Há 19 anos, a Globo exibiu a cena sem grandes problemas e a novela teve grande aceitação de audiência e crítica.
“Não houve supressão de nenhum conteúdo na edição do Viva nem na versão publicada no Globoplay em relação ao que foi exibido originalmente em 2004. Esta primeira edição sim teve um corte na cena do casal, como foi amplamente noticiado na época”, disse o canal ao portal Na Telinha.
Enquanto isso, LGBTs são escondidos em novelas
Desde maio, a Globo vem realizando mudanças radicais em relacionamentos LGBTs em suas novelas. Em Vai na Fé, beijos gays de Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Sztejnman), apesar de gravados, foram retirados de alguns capítulos. Entretanto, na parte final da trama, dois selinhos retornaram, após uma onda de críticas atingir a novela.
Além disso, ainda em Vai na Fé, o personagem Yuri (Jean Paulo Campos) praticamente passou por uma espécie de “cura gay” ao deixar de se relacionar com Vini (Guthierry Sotero). No fim da novela, Yuri voltou a ter uma relação heterossexual com Guiga (Mel Maia), tendo um filho com ela.
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Algo similar também acontece com Érico (Carmo Dalla Vecchia), em Amor Perfeito. Gay, o personagem teve uma mudança radical a partir de maio e passou a ter uma relação heterossexual com Verônica (Ana Cecília Costa). A emissora trata o personagem como “bissexual”, entretanto, não há previsão de que ele volte a se relacionar com um homem.
“No podcast Papo de Novela, o ator falou sobre constrangimento em cena e levantou a questão do Érico ser bissexual; ouça na íntegra e entenda!”, diz uma das chamadas do Gshow.
O que você precisa saber, em resumo:
- Surpreendentemente, as cenas de cortes envolvendo beijos gays, ao que tudo indica, também chegaram ao VIVA;
- A emissora é conhecida por manter os capítulos originais passou a tesoura em uma cena de Senhora do Destino;
- Na última sexta-feira (12), a novela ignorou um beijo gay entre Eleonora (Mylla Christie) e Jennifer (Bárbara Borges);
- Na ocasião as duas passaram a noite juntas e Jennifer pediu um tempo à namorada para revelar à família que se encontrava em relacionamento lésbico;
- Em 2004, a Globo exibiu a cena sem grandes problemas. A novela teve grande aceitação de audiência e crítica.
Remake de Vale Tudo é confirmado e emissora define detalhe
A produção do remake de Vale Tudo está na mira da Globo, conforme noticiou, primeiramente, a coluna Veja Gente, de Valmir Moratelli. Uma das tramas mais aclamadas da TV brasileira, a obra foi escrita por Gilberto Braga (1945-2021), Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926-2004) entre, 1988 e 1989.
Nos bastidores, a TV Globo já vem se movimentando para retornar com Vale Tudo. Neste sábado (12), o jornal O Globo, pertencente à emissora, trouxe detalhes do que vem sendo planejado até aqui.
Segundo informações da coluna Play, da jornalista Ana Luíza Santiago, a emissora deseja ter uma mulher como autora. Trata-se de Manuela Dias, escritora de Amor de Mãe, um dos últimos sucessos de crítica e audiência da faixa das nove.
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Após a boa aceitação de Pantanal, a Globo está animada em realizar outros remakes. Na fila, Renascer vai ganhar sua versão contemporânea, assinada por Bruno Lupperi.
No ano de 2019, Éramos Seis ganhou uma versão global, após brilhar na TV Tupi e no SBT. Em setembro, a emissora estreia Elas Por Elas, assinado originalmente por Cassiano Gabus Mendes, escrita em 1982.
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