Faustão é detonado por ex-diretor do Domingão: “assédio moral”

Prestes a deixar a programação da Band, Faustão foi detonado por um de seus ex-diretores, nos tempos da Globo. Alberto Luchetti Neto, que comandou o Domingão do Faustão entre 1998 e 2000, concedeu entrevista à coluna de Valmir Moratelli, na Veja, e trouxe bastidores até então desconhecidos do programa.

Luchetti comandou o Domingão em um dos períodos mais traumáticos na Globo. Após inúmeras derrotas para o Domingo Legal, em 1997, a emissora trouxe o diretor para tentar repaginar o dominical. Entretanto, a disputa foi difícil e a Globo precisou remanejar o futebol dos sábados para os domingos na tentativa de conter a força do SBT neste período.

O diretor decidiu falar abertamente sobre situações que classifica como “assédio moral’ de Faustão, inclusive no palco do Domingão:

“O assédio moral dele era o seguinte: tinha costume de esculhambar a produção no ar e de pedir desculpa no particular. Criticava o trabalho em rede nacional”, iniciou, reprovando, em seguida o que ocorria com o músico Caçulinha:

“O que ele fazia com o Caçulinha era de chorar! Ele o humilhava, dizia que ele não sabia tocar [o teclado, que era ultrapassado. Falou tanto que a Globo tirou ele”, complementou.

Em uma declaração mais delicada, Alberto Luchetti Neto fala sobre uma relação de Faustão com uma ex-funcionária:

“Por exemplo, uma moça, Angela Sander, de tão perseguida por ele, tomou remédio e cometeu suicídio. Foi uma desgraça que a Globo tentou esconder por todos os meios. Eu já estava fora. Ela estava tão desesperada, ele humilhou tanto ela, que um dia ela tomou remédio, foi dormir e não acordou mais”, revelou, surpreendentemente.

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O diretor confirma que Faustão sempre foi uma pessoa generosa, com hábito de ajudar pessoas próximas que estavam em momento difícil e delicado. Em contrapartida, Luchetti acusa o apresentador de se autopromover com os auxílios:

“Fausto tem um grave defeito. Você está numa situação difícil, aí ele procura te ajudar… Só que depois pede para a assessoria divulgar que está te ajudando. Ele cansou de fazer isso com a Dercy Gonçalves”, contou.

O diretor, inclusive, conta que chegou a receber um grandioso presente de Faustão, mas optou por devolver:

“Um dia me deu um relógio de aniversário, de cerca de 100 mil dólares, dizendo que aquilo era o símbolo da nossa irmandade, porque ele só tinha irmãs e eu era o único irmão na vida dele. Meses depois devolvi o relógio dizendo que não queria mais ser irmão dele”, disse, informando que, apesar do afastamento, não houve briga.

Por fim, Luchetti avalia as saídas de Faustão da Globo e da Band: “… A verdade é que ele, como grande repórter de campo que foi, não fez o que o Pelé fez, não soube parar. Não fez o que o Michael Jordan fez. E terminou por baixo, saiu pela porta dos fundos da Globo, e saiu de forma lamentável na Band. Você tem ideia do que é parar de fazer um programa por falta de audiência? É a pior coisa para um apresentador”, finalizou, cravando que na sua visão, Faustão não volta mais à TV.

A entrevista completa de Alberto Luchetti Neto à coluna de Valmir Moratelli pode ser lida de graça na Veja.

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Imagem [capa]: Reprodução / TV Globo

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