Domingão: Huck lança livro aos 50 anos e fala sobre acidentes na família e a Band

TV é negócio e a partir desta semana os telespectadores vão contar com uma “surra” de Luciano Huck nas chamadas da Globo. O apresentador foi convocado, inclusive, para narrar a programação especial da emissora em setembro.

Huck terá a missão de comandar o maior e principal programa de entretenimento na Globo a partir do dia 5. Para isso, foi montado um esquema especial, contando com grandes jogos de futebol, para alavancar a estreia do apresentador. Entenda no vídeo abaixo.

Os jogos Brasil x Argentina (5/set) e Flamengo x Palmeiras (12/set) foram inseridos às 16h com o objetivo de puxar público para o Domingão com Huck. As histórias populares seguem juntas com Luciano Huck para o domingo.

“Da porta para dentro não tem nada mais importante do que cuidar dos nossos. A família para mim é a coisa mais importante da vida. E da porta para fora, como é que a gente pode ser mais generoso, menos egoísta? A vida não é sobre o que a gente junta , é sobre o que a gente espalha”, disse o apresentador ao Fantástico.

FAMÍLIA, BAND E ACIDENTES

Na próxima sexta-feira (3), Huck completa 50 anos e vem celebrando o meio século de vida contando um pouco de suas histórias através do livro ‘De Porta em Porta’, disponível nas principais livrarias e lojas de departamentos do país.

Um caso contado por Huck foi quando Fernando Grostein revelou a ele e à mãe que era gay:

“No livro, eu trato, por exemplo, quando meu irmão conversou comigo e com a minha mãe que ele era gay. Se eu falar que foi fácil isso, é mentira, não foi fácil. Eu tenho maior orgulho do meu irmão. Tenho maior orgulho do que ele representa, do ativismo dele…”, confirmando o momento de virada no seio familiar.

A jornalista Renata Ceribelli recordou as personagens Tiazinha e Feiticeira, sucesso na Band nos anos 90, e que hoje poderiam ser consideradas “politicamente incorretas”.

“[Não caberiam mais]. Não. De jeito nenhum. Coube naquele contexto porque a gente era muito jovem também, tinha uma certa ingenuidade naquilo também”, explicou sobre o conteúdo do extinto programa H.

Huck Contou ainda sobre os momentos de desespero vividos ao lado de Angélica em maio de 2015, durante um pouso de emergência no Mato Grosso do Sul.

“Na hora que eu vi que ele [piloto] não ia chegar ao aeroporto e que Angélica falava muito ‘pousa, pousa, pousa’. Nessa hora eu falei ‘a gente não vai pousar, a gente vai cair, aperta o cinto todo mundo. Abaixa a cabeça todo mundo’. Eu consegui ter essa frieza de tentar organizar um pouco aquele pânico. Entre a gente perder o motor e a gente bater no chão foram talvez quatro minutos, quatro ou cinco minutos nesta situação de pânico é um século”, explicou. Huck contou um pouco mais do caso no livro.

Outro momento delicado foi o acidente sofrido por Benício, filho número dois, durante um passeio em Angra dos Reis, no sul fluminense. O menino, que na ocasião tinha 11 anos, praticava wakeboard e sofreu um traumatismo craniano e afundamento, com hematoma no lado direito da cabeça.

“Esse foi o mais difícil de escrever… Talvez no acidente de avião, se morresse, morria todo mundo. O Beni… estava sem capacete, um equívoco… A prancha caiu e bateu na cabeça dele. Eu vim com ele pro Rio e duas horas depois me falaram: ‘tem que fazer uma operação intracraniana’. Aí eu: ‘quando? Vamos marcar?’. ‘Agora’. Foram seis horas de cirurgia. A imagem que eu tenho do Beni entrando no centro cirúrgico e Angélica caindo de joelho, literalmente, gritando… Depois você vê uma mãe ir para um quarto e ficar seis horas ajoelhada, rezando, sem levantar… É quando você vê que a divisão entre a felicidade e o caos é um linha tênue”, contou.

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Imagens: Reprodução TV

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