Repórter do Fala Baixada é agredida e diz que sofreu racismo: “Fui chamada de macaca”

A jornalista Julie Alves, que atualmente vem trabalhando como repórter do programa Fala Baixada, passou por uma importunação durante o exercício de seu trabalho nesta quinta-feira (24).

Julie e Vangelis, que é cinegrafista, foram até uma unidade de saúde de Japeri, na Baixada Fluminense, gravar uma matéria no local, quando precisaram ser medicados após serem agredidos por um funcionário público. A pressão da jornalista oscilou para 14 e o cinegrafista, que é diabético, viu sua glicose disparar em 400mg/L (o ideal é 100) e a pressão chegou a 18.

Em uma imagem, obtida com exclusividade pelo portal Na Telinha, é possível ver Julie recolhendo o microfone do chão enquanto uma pessoa se aproxima da câmera. A jornalista aponta para o homem e pede para que o cinegrafista continue gravando o importuno. Um segundo homem aparece tentando conter o funcionário público.

Julie contou ao Na Telinha que levou um tapa na mão e que seu microfone caiu no momento. A jornalista revela que ao tentar buscar o equipamento, o homem partiu para cima de seu câmera.

“Ele me chamou de macaca, de piranha, me mandou para a pu%@ que pariu. Isso nunca aconteceu comigo, estou péssima”, contou Julie ao NT. Após o conflito, a repórter e o cinegrafista registraram boletim de ocorrência em uma delegacia da região por agressão e injúria racial.

Além do Fala Baixada, Julie Alves também atua como repórter da RedeTV!, no programa A Tarde É Sua.

Imagem: Facebook

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