Sindicato faz balanço do trabalho da imprensa na Sapucaí

Durante os quatro dias de desfiles na Marquês de Sapucaí, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro marcou presença acompanhando as condições de trabalho na avenida.

A comitiva responsável fiscalizou os espaços destinados à imprensa e elaborou um questionário destinado aos profissionais na cobertura do Carnaval.

Cinquenta e cinco jornalistas responderam o formulário e 69% consideraram as condições de trabalho adequadas, enquanto 31% discordaram.

Chamou a atenção a realidade do mercado, onde muitos dos colegas ainda possuem baixas condições de trabalho.

Ou seja, o glamour do jornalismo ainda (!) é para poucos.

O resultado completo dos questionários pode ser acompanhado aqui.

No domingo, 11, a fotógrafa Lúcia Melo, uma das vítimas dos acidentes do ano passado, fez questão de retornar ao sambódromo. A ação teve o apoio e o acompanhamento do Sindicatos de Jornalistas.

O blog apurou que, apesar de presentes, representantes da LIESA e da Riotur não se aproximaram de Lúcia, que ainda se recupera de lesões sofridas no primeiro dia de desfiles no ano passado.

A saia-justa não parou por aí. Profissionais do SBT e da Record protestaram junto aos organizadores do Carnaval do Rio, já que não foi liberado o acesso para que suas equipes realizassem seus trabalhos na pista.

A grande dificuldade em 2019 foi, mais uma vez, a funcionalidade da sala de imprensa e a localização das cabines localizadas no setor 1.

Em 2017, representantes do sindicato elaboraram um dossiê sobre a cobertura do carnaval, entregue à Câmara de Vereadores do Rio. Além disso, participaram de audiência pública sugerindo propostas de segurança, deslocamento, criação de um centro de mídia e critérios rigorosos de credenciamento para a Sapucaí.

Entretanto, nenhuma delas foi cumprida em 2018.

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